quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Páscoa no nosso mundo particular, Um tempo que nos ajuda a ler as páginas de nossa vida

A Páscoa é o dia mais importante para os cristãos, pois comemora a Ressurreição de Jesus Cristo, a passagem da morte para a vida. A Igreja celebra a Morte redentora de Jesus e a Ressurreição d’Ele, por meio da qual a esperança de uma vida nova foi resgatada. Pensar em morte e ressurreição, quando gozamos de plena saúde, pode parecer viver alguma coisa que está muito além do nosso tempo. Afinal, espera-se por algo que somente deverá acontecer após a nossa morte...

O tempo – que antecede a Páscoa – é chamado de Quaresma, período de especial preparação, no qual a Igreja caminha com os fiéis para a prática da conversão cotidiana e mudança de vida. Pode-se pensar que o tempo quaresmal é para ser vivido apenas por aqueles que estão na Igreja, para os “carolas”, chamados por alguns de radicalistas ou retrógrados. Mas esse tempo de “retiro” nos ajuda a ler as páginas de nossa vida sob a luz d’Aquele que nos chama a nos aproximarmos d’Ele. Além da nossa alma, muitas outras coisas precisam ganhar vida nova em nós, tanto no convívio como nas responsabilidades e procedimentos.

No decorrer de nossa vida percebemos que, muitas vezes, somos influenciados por situações ou pessoas. Algumas influências são positivas; outras, nem tanto. Sem muito esforço, notamos que aquilo que antes era importante, hoje deixou de sê-lo; que o que era tido como falta grave, com o tempo, passou a ser tido como natural para muitos, mesmo que isso implique no prejuízo de outrem; não importa, desde que se obtenha algum lucro. Da mesma forma, o que era defendido com ardor – como, por exemplo, a vida – passou a ser considerada, muitas vezes, como estratégia de marketing sócio-político.

Às vezes, aceita-se, com tranquilidade, algumas questões polêmicas, as quais sutilmente minimizam o peso de um compromisso. Se houver repulsa quanto a esses conceitos, não se hesitará em condenar a Igreja como aquela que atravanca o "progresso". Assim, a vida vem sendo mergulhada num mundo cinzento, com a falta de esperança e de valores.

É interessante notar que acontece também uma grande mobilização do comércio nas grandes celebrações cristãs. Para a indústria e o comércio, os quarenta dias, que antecedem a Páscoa, significam preparar-se para uma maior produção de chocolate. Para a imprensa, significa noticiar o crescimento das vendas – comparadas ao ano anterior – e o corre-corre nos supermercados e lojas. E o comércio se transforma em grandes estandes ofertando uma imensa variedade de ovos de chocolate, que seduzem crianças e cujos preços assustam os pais. Sedadas pelas doces abordagens, promovidas pelo comércio, muitas pessoas se limitam a se recordar das festas cristãs somente como tempo para se presentearem.

Não se pode negar que somos também envolvidos por toda essa articulação vinculada pela mídia – associada às estratégias do comércio. Neste ano, podemos mudar este cenário buscando viver essas celebrações de forma diferente, mudando nossas vidas e atitudes.

Muitos fiéis aguardam, em vigília, a Ressurreição de Cristo. Nós devemos esperar por isso e nos abrir para que essa ressurreição também aconteça em cada um de nós, em cada mundo particular, em nossa maneira de pensar e de agir. De forma a permitir que esta mesma ressurreição brilhe em nossos olhos para que percebamos nossa própria realidade. Dessa maneira, pouco a pouco, percebemos que o que deve nos animar não é somente o instinto de sobrevivência, mas o Espírito Santo de Deus, que nos sustenta e nos estimula a crescer na graça de sermos filhos do Altíssimo.

Por Dado Moura

Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros

A Páscoa no nosso mundo particular Um tempo que nos ajuda a ler as páginas de nossa vida

Papa explica significado do Tríduo Pascal: acolher vontade de Deus


"O critério que guiou cada escolha de Jesus durante toda a sua vida foi a firme vontade de amar o Pai, de ser um com o Pai, e ser-Lhe fiel. Essa decisão de corresponder ao seu amor o levou a abraçar, em cada circunstância, o projeto do Pai. No reviver o santo Tríduo, disponhamo-nos a acolher também nós na nossa vida a vontade de Deus, conscientes de que na vontade de Deus, também se parece dura, em contraste com as nossas intenções, encontra-se o nosso verdadeiro bem, o caminho da vida", destacou o Papa Bento XVI na Catequese nesta quarta-feira, 20, dedicada ao sentido do Tríduo Pascal, que começa na Quinta-feira Santa e vai até o Sábado Santo.

O Pontífice exortou os fiéis reunidos na Praça de São Pedro a acolher o mistério da Salvação operada por Cristo e a participar intensamente do Tríduo, buscando o recolhimento e a oração, de forma a alcançar mais profundamente a fonte de graça que é esse período para a vida de cada cristão.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre Tríduo Pascal

Sobre o episódio em que Jesus dirige-se ao Horto das Oliveiras para rezar com o Pai e pede para que os discípulos Pedro, Tiago e João vigiem com ele - os três adormecem e não atendem ao pedido do Senhor -, recordado na Adoração da Quinta-feira Santa, o Papa explicou:

"É uma mensagem permanente para todos os tempos, porque a sonolência dos discípulos era não somente o problema daquele momento, mas é o problema de toda a história. A questão está em que consiste essa sonolência, em que consistiria a vigilância à qual o Senhor nos convida. Diria que a sonolência dos discípulos ao longo da história é uma certa insensibilidade da alma frente ao poder do mal, uma insensibilidade por todo o mal do mundo. É insensibilidade por Deus: essa é a nossa verdadeira sonolência; essa insensibilidade pela presença de Deus que nos torna insensíveis também para o mal. Não ouvimos Deus – nos perturbaria – e assim não ouvimos, naturalmente, também a força do mal e permanecemos sobre a estrada da nossa comodidade. A adoração noturna da Quinta-feira Santa, o ser vigilantes com o Senhor, deveria ser exatamente o momento para fazer-nos refletir sobre a sonolência dos discípulos, dos defensores de Jesus, dos apóstolos, de nós, que não vemos, não desejamos ver toda a força do mal, e que não desejamos entrar na sua paixão pelo bem, pela presença de Deus no mundo, pelo amor ao próximo e a Deus".

O Papa também sublinhou que a oração do Senhor no Horto - "Não a minha vontade, mas a tua seja realizada" - indica que a vontade puramente humana do Senhor era não querer morrer, que lhe fosse afastado o cálice do sofrimento:

"E assim Jesus transforma, nessa oração, a aversão natural, a aversão contra o cálice, contra a sua missão de morrer por nós; transforma essa sua vontade natural em vontade de Deus, em um 'sim' à vontade de Deus. O homem por si só é tentado a opor-se à vontade de Deus, a ter a intenção de seguir a própria vontade, de sentir-se livre somente se é autônomo. Esse é o drama da nossa redenção, que Jesus puxa para o alto a nossa vontade, toda a nossa aversão contra a vontade de Deus e a nossa aversão contra a morte e o pecado, e a une com a vontade do Pai: 'Não a minha vontade mas a tua'. Nessa transformação do 'não' em 'sim', nessa inserção da vontade da criatura na vontade do Pai, Ele transforma a humanidade e nos redime. E convida-nos a entrar neste seu movimento: sair do nosso 'não' e entrar no 'sim' do Filho. A minha vontade existe, mas decisiva é a vontade do Pai, porque essa é a verdade e o amor. Se refletimos sobre este drama do Getsemani, podemos também ver o grande contraste entre Jesus com a angústia, com o seu sofrimento, em relação ao grande filósofo Sócrates, que permanece pacífico, sem perturbação diante da morte. E parece esse o ideal. Podemos admirar esse filósofo, mas a missão de Jesus era uma outra. A sua missão não era essa total indiferença e liberdade; a sua missão era levar em si todo o nosso sofrimento, todo o drama humano. E por isso exatamente essa humilhação do Getsemani é essencial para a missão do Homem-Deus. Ele carrega em si o nosso sofrimento, a nossa pobreza, e a transforma segundo a vontade de Deus. E assim abre as portas do céu, abre o céu".


Dia a dia

O Santo Padre explicou que a Quinta-feira Santa é o dia em que se faz memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. "Na tarde da Quinta-feira Santa inicia efetivamente o Tríduo Pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o Memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal hebraico. A Quinta-feira Santa, enfim, encerra-se com a Adoração eucarística, na recordação da agonia do Senhor no Horto das Oliveiras", disse.

A Sexta-feira Santa é dedicada à memória da paixão e da morte do Senhor. "Adoraremos Cristo Crucificado, participaremos nos seus sofrimentos com a penitência e o jejum. Acompanhemos, portanto, na Sexta-feira Santa também nós Jesus que sai ao Calvário, deixemo-nos guiar por Ele até a cruz, recebamos a oferta do seu corpo imolado", afirmou.

Já na noite do Sábado Santo, celebra-se a solene Vigília Pascal, "na qual nos é anunciada a ressurreição de Cristo, a sua vitória definitiva sobre a morte que nos interpela a ser n'Ele homens novos", concluiu.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

BENTO XVI: SEIS ANOS DE PAPADO


Após recém completar 84 anos de vida, agora o papa Bento XVI se prepara para comemorar nesta terça-feira, seis anos como líder espiritual da Igreja Católica e chefe do Estado da Cidade do Vaticano. Tudo acontece poucos dias antes da beatificação de seu predecessor, Papa João Paulo II.

Ratzinger entra no sexto ano de papado com uma agenda lotada e, ainda por cima, escreve a terceira parte de seu livro “Jesus de Narazé”, dedicada à infância de Jesus e ao começo de sua pregação, com lançamento previsto para o Natal.

A eleição do Cardeal Ratzinger

O primeiro Conclave do terceiro milênio, na quarta votação, elegeu Joseph Ratzinger como novo papa, no dia 18 de abril de 2005, depois da morte de João Paulo II.

Às 17h50 do dia 19 de abril de 2005 começou a sair a fumaça branca pela chaminé da Capela Sistina, o sinal de que os 115 cardeais reunidos haviam eleito o novo Papa. Poucos minutos depois, Ratzinger se apresentou diante dos fiéis como um “humilde trabalhador das vinhas do Senhor” e disse que adotou o nome em homenagem ao papa Bento XV, “um valente profeta da paz”.

Consagre-se


Se até hoje você mediu seus valores por aquilo que o mundo oferece, o Senhor não o condena porque esse sempre foi seu padrão de vida: cursos realizados, profissão, cargos, posição, emprego... O que Ele quer é que, agora, sua vida seja colocada a serviço d'Ele.

Não pense que o Senhor o privará de sua realização. Ao contrário, será muito mais gratificante. Você terá alegria e felicidade verdadeiras. Para isso, é preciso que se entregue totalmente nas mãos do Senhor, pois Ele é o Senhor e você, o servo. Isso não significa que você tenha de ser padre, religioso ou religiosa... Em primeiro lugar, consagre-se ao Senhor. Depois, Ele mesmo lhe mostrará de que maneira servi-Lo.

Eu sei que para muitos é difícil, mas a Palavra de Deus é clara. Até arrisco dizer: você está como Eliseu naquele momento em que sentiu o manto de Elias sobre seus ombros, pois Jesus passou e lançou o Seu manto sobre você, que é chamado a dar a sua resposta. Entregue-se, consagre-se, dê o seu “sim”. Coloque-se como patrimônio do Senhor.

Deus te abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib).

Perguntas sobre a Confissão


1. O QUE É A CONFISSÃO?
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.
2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA?
O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).
3. A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA?
Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (Mt 18,18).
4. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?
Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.
5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?
Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros" (Tg 5,16 ).
6. O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO?
Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições:
a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus;
b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;
c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter;
d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;
e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.
7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO?
Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).
8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA, SÓ PARA "DESCARREGAR" UM POUCO OS PECADOS?
Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio.
9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR?
Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.
10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES (MORTAIS) E SUAS CONSEQUÊNCIAS?
São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do homem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: "Há pecado que leva à morte" (1Jo 5,16b).
11. O QUE SÃO PECADOS LEVES (ou também chamados de VENIAIS)?
São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. "Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte" (1Jo 5, 17).
12. PODEIS DAR ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES?
São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.
13. QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO?
Merece a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar.
14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO?
Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:
a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado;
b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;
c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;
d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja.
Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus.
15. SE ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE?
Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.
16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO?
Não sentir peso na consciência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).
17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.
18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?
Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.
19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO?
Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem lhe causar constrangimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!
20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO?
A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.

Padre Wagner Augusto Portugal
Fonte:www.cancaonova.com

O escapulário e o seu sentindo


O escapulário é feito de dois quadradinhos de tecido marrom unidos por cordões, tendo de um lado a imagem de Nossa Senhora do Carmo, e de outro o Coração de Jesus, ou o brasão da Ordem do Carmo. É uma miniatura do hábito carmelita, por isso é uma veste. Quem se reveste do escapulário passa fazer parte da família carmelita e se consagra a Nossa Senhora. Assim, o escapulário é um sinal visível da nossa aliança com Maria. É importante destacar algumas atitudes que devem ser assumidas por quem se reveste deste sinal mariano:
• Colocar Deus em 1º lugar na sua vida e buscar sempre realizar a vontade D’ele. • Escutar a Palavra de Deus na Bíblia e praticá-la na vida. • Buscar a comunhão com Deus através da oração, que é um diálogo íntimo que temos com Aquele que nos ama. • Abrir-se ao sofrimento do próximo, solidarizando-se com ele em suas necessidades, procurando solucioná-las. • Participar com freqüência dos sacramentos da Igreja, Eucaristia e Confissão, para poder aprofundar o mistério de Cristo em sua vida.
O escapulário não é sinal de proteção mágica: não é amuleto. Não é garantia automática de salvação. Não nos dispensa de viver as exigências da vida cristã. A imposição do Escapulário do Carmo é feita uma única vez para toda a vida, por um religioso carmelita ou por um sacerdote que siga o rito estabelecido pela Igreja. A benção é dada à pessoa para que ela seja digna de vesti-lo, e não ao escapulário. O escapulário gasto pode ser substituído por outro ou por uma medalha.
Fonte consultada: http://www.carmelitas.org.br